segunda-feira, 20 de maio de 2013

Saco dos Mal Amados!


Soletrem todas as palavras que acharem e sentirem mesmo sabendo que sossegadinha as estou a ouvir! Não porque procurei ouvi-las mas porque vocês e a altivez da vossa voz e discurso irritado e ofendido assim o permitiram!
Somos livres de opinar, de ver e admirar e retirarmos para nós aquilo que realmente consideramos! Seremos livres de arbitrariamente magoar ou julgar quem não se pode pronunciar?
Seremos assim tão íntegros e cheios de mentalidade supra sumo que gratuitamente nos permitimos comparar e ofender o outro apenas porque não é do nosso sangue?
E não ser do nosso sangue significará ser pior?
Será aceitável este saco dos mal amados onde vai parar todo o termo de comparação negativa?

Parece-me que não e se a vida ainda não vos mostrou isso então lentamente libertem-se do século onde ficaram presos, descolem as pestanas e calmamente para não se assustarem, deixem entrar a luz e preparem-se para começar a ver!
Observem que a vida mudou! Pessoas nasceram e outras morreram e mentalidades pequenas são aquelas que se escondem atrás dos outros e falam entre paredes ocas!
Que sempre que surge uma farpa culpam aqueles que não são cem por cento seus!
Pequenos são os pensamentos que imbecilmente e para mal de quem os ouve, são transformados em palavras sem qualquer pudor e respeito pelos nomes em que tocam!

Na melhor toalha cai a nódoa e tenho aprendido que das bocas mais polidas e sofisticadas saem as maiores atrocidades, dignas essas sim de pessoas com mentalidade reduzida. Senhoras e Senhores aversos à mudança e às exigências que esta pede!
Mulheres e Homens com passado esquecido porque assim é melhor, assim ninguém sabe!
De palavras está o inferno cheio mas nem por isso os salmos e julgamentos diminuem.
De que vos servem as palavras se as ações ficam esquecidas?
Sabendo que valho mais que todas as vossas pequenas letras soletradas e talvez por a lesada difamada e julgada  não ser do meu sangue direto mas próximo, irritei-me mas permaneci sossegadinha!

No entanto meus caros, tivessem sido as vossas comparações injustas e egoístas para aquela que me deu à luz e acreditem que teria sido tão minúscula como vocês e tão grande como ela ao ponto de soletrar cada palavra que deveriam ouvir e no mesmo tom em que pronunciaram todas as vossas!

Ficariam ainda mais tacanhos e insignificantes quando ao serem confrontados veriam que a ser incluída num saco de injúrias não seria naquele que não vos pertence, iríamos encontrar tais semelhanças entre nós que a vergonha seria avassaladora!
Para vocês o Saco dos Mal Amados sempre existiu e nem o peso da vossa consciência e a culpa do que viram e não fizeram os fez desfazer esse saco e cair no silêncio da culpa e respeito!

Fracos são aqueles que esperam a chuva chegar para culpá-la das sementes perdidas e depois de perdidas...as sementes é que eram rudes e de má qualidade!