sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A verdade compensa!

 Há uns tempos fui recomendada a ir a uma consulta com uma médica nova. 
Antes pesquisei na net sobre ela e todos os comentários diziam que era ótima profissional mas que muito fria e séria.Fui receosa e na expetativa de como seria. 
Na entrevista inicial sobre o meu histórico médico chegou a pergunta sobre se os meus pais são saudáveis? À qual respondi que já tinham morrido. 
A médica perguntou-me como tinham morrido? Penso que para saber se de alguma doença que pudesse ser causa de alguma das maleitas que tenho, sem rodeios nem vergonhas respondi como foi.
Ficou perplexa e a voz estremeceu ao mesmo tempo que as pestanas não paravam de abrir e fechar rapidamente enquanto eu, segura de mim, continuei calma e serena.
Cheguei a casa e comentei com o Manuel e duas grandes amigas este episódio. 
Elas conhecem tão bem a facilidade com que lido com o assunto que se riram já o Manuel, preocupado com a reação da médica achou que tinha sido desnecessário e que poderia ter inventado uma morte mais suave aos ouvidos de quem pergunta e não espera ouvir uma bomba. 
Não aceitei, defendi que nunca iria ofuscar florear sobre isso mais ainda a uma pessoa que me iria acompanhar durante anos e a quem queria confiar e ser eu à vontade.
Disse isto mas ao mesmo tempo percebi a ideia do Manuel e fiquei a remoer sobre se esta verdade tão dura deveria ser dita ou floreada.  
Quando já tinha parado de pensar se teria sido indelicada em ter dito aquela verdade volto a uma consulta onde descobrimos as duas que existiu uma enorme ligação entre as nossas famílias.
Coincidência que só foi descoberta devido à verdade que assumi, que avivou memórias e suscitou esta ligação de acontecimentos e pessoas. 
O seu bisavó deu aulas de música a alguém da minha família, o seu pai foi grande amigo do meu avô, os meus avós foram padrinhos de casamento da sua irmã e a minha médica recebeu da minha avó um par de brincos lindos.
Que mundo pequeno e tão bom!
Que recompensa extraordinária foi esta por ter dito a verdade!
A verdade que me aproximou da minha avó e que criou uma ligação tão especial entre médica e paciente.
Que bom ter chegado a alguém que os meus avós gostaram tanto e sentir que nada acontece por acaso, sentir que as minhas mães no céu me vão dando a mão sempre que preciso e encaminhado para o caminho certo.

Esta verdade,  por muito violenta que seja faz parte de mim, da minha vida e, seja com quem for e no que for deve ser assumida de forma natural.
Este episódio foi apenas uma prova simples que na verdade, seja ela qual for, crescemos e tornamo-nos melhores!
Com a verdade, cativamos quem nos rodeia e encaramos o mundo e os outros de olhos e coração abertos pois tenho em mim que vergonha é esconder verdades e viver na mentira.
Eu não tenho vergonha alguma dos que mais amo pois quando se perdoa tudo se encaixa de forma e maneira a que sejamos felizes com as nossas e verdades dos outros.

A verdade compensa!  

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Até já! :)

Há uns dias uma amiga chamou-me a atenção para o facto de não publicar nenhum texto no meu blogue há muito tempo.
Pois é, tenho andado "desaparecida” das escritas. Antes talvez por falta de tempo mas agora é simplesmente porque inesperada e felizmente irei conciliar o meu trabalho diário com um projeto novo que desde logo me deu um gozo enorme poder fazer parte dele!
Posso-vos dizer que ainda não é o meu livro e será um projeto a duas onde vou conseguir dar azo à minha imaginação e ter a liberdade de continuar a escrever o que sinto e me vai na alma.
Irei escrever os meus textos aqui como sempre mas por enquanto a inspiração está concentrada no projeto e em tudo o que poderá surgir dele.
Vai ser ótimo daqui a poucas semanas partilhar com vocês e espero que fiquem tão entusiasmados como nós estamos! J


Tem sido tudo feito com imensa dedicação, empenho e alegria por isso esperamos que aquilo que nos tem feito andar de sorriso e brilho nos olhos todos os dias venha a ter o mesmo efeito em muitos de vocês!

Até já! :)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ela existe!

Querido X,

Li o que escreveste sobre a morte do ator Robin Williams e gostei imenso. Cheguei à parte onde escreveste sobre as dúvidas que tens relativamente ao poder e causas da depressão, sendo uma coisa que te forças em não considerar mas que esperas que a vida te ajude a olhar para ela como algo que poderemos combater apenas com a nossa mente. Foi qualquer coisa assim e reforço que adorei o teu post mas confesso-te que o meu coração apertou quando li esta parte.

Querido X, a depressão existe, a maior parte das vezes é silenciosa, tão quieta e disfarçada que chega mesmo a matar e tirar a vida dos que mais gostamos pelas suas próprias mãos. 
Quem a rodeia só a vê e valoriza quando se depara com as saudades de quem a tinha e se deixou levar.
A depressão existe e mata. Consome por dentro todos os dias e todos os minutos quem sofre com Ela. Deixas de ser Tu para seres Ela e Tu. 
Aos poucos deixas de sorrir para a vida e basta-te ficar com Ela em casa sossegado, rodeado de medos e inseguranças, recheado de vazio e perguntas que por só estares com Ela não tens respostas ou as que tens és tu, triste e de mal com a vida que respondes a ti próprio.
A depressão existe, é como um poço. Quem não a tem olha de cima e vê o fundo, a água lá bem em baixo a brilhar e a fazer círculos quando a pedra atirada faz "plof". 
Quem está com ela está no fundo,  a luz do dia, a luz da superfície vai parecendo cada vez mais distante e difícil de alcançar. E, se não se tiver quem se aperceba e seja especializado a ajudar, não só não vai conseguir aguentar o corpo à superfície da água como vai desejar que esta o abrace para o fundo escuro do poço.

A depressão existe e muitas vezes o mal é ainda não se olhar para ela como causa de tanta coisa.
Graças a Deus também existem psiquiatras, psicólogos, família e sobretudo amigos que fazem com que o poço vá sendo subido e Ela fique lá bem no fundo, tão no fundo que o gosto pela superfície, pelo estar, sentir e viver faça novamente sentido!

Não é fácil aceitar, não!
Não é giro passar por isso, não!
Existe?
Sim existe!
E sabes?
Sempre que A vemos perto de nós ou connosco não a devemos subestimar pois temos todos um papel crucial no seu combate!
Podemos e devemos ser todos baldes e cordas num poço e puxar quem lá está para a superfície, mas para isso Querido X, há que que acreditar que Ela existe e que enquanto permanece altera tudo chegando mesmo a fazer com que pessoas que amamos e idoletramos se deixem afundar.

Por cá ficam imensas dúvidas e perguntas, uma infinidade de "mas" e "porquês?" mas uma coisa te garanto, a depressão como outras doenças psiquicas existe e por muito forte que sejamos tem o poder terrível de nos tirar o brilho dos olhos e sugar toda a força e vontade que possamos ter para agarrar numa corda e subir!  

Por cá, ficam as memórias boas e sem dúvida o realçar de todas as recordações dos tempos em que sorrir era fácil e bom! ;)




quinta-feira, 24 de julho de 2014

As coisas boas da vida não são coisas!

As coisas boas da vida não são coisas!

Na semana passada fomos para a Graciosa, a primeira vez já como marido e mulher, festejar os 90 anos do meu avô Fernando.
Quis escrever sobre ele, sobre este dia e uma vida tão cheia de tudo mas até hoje não consegui parar e rever com calma o momento.
Nesse dia entre família aplaudimos o apagar de 90 velas, passado horas e numa correria enorme estávamos em Mora a dançar o “Aperta aperta com ela” e gritar “Viva os noivos!” no casamento da Inês e Gonçalo.
Foi um fim de semana cheio de emoções e sentimentos bons. Tão bons que no meio do corrupio pareceram difíceis de assimilar. (Tive uma pequena amostra do que são os natais passados na estrada de um lado para o outro entre famílias.)
Acabei por não presenciar o discurso do meu avô mas ouvi-o emocionada em vídeo.
Que exemplo! Que Senhor! Que coração! Que vida!
Como disse, o tempo não anda para trás, anda para a frente e 90 anos assim não são velhice! Teve sofrimentos terríveis, mas a vida é assim e mesmo com estas coisas, repetia os 90 anos outra vez porque foram 90 anos em que foi muito feliz!
Quem me dera ser só um bocadinho pequenino do que ele é! Quem me dera que parte do coração gigante e bondoso dele fosse meu também! Quem me dera que a minha vida gerasse tanto amor e alegria como ele cria em seu torno. Gostava de ter sempre uma palavra atenciosa e bem humorada para quem chega como ele tem naturalmente. Adorava, um dia chegar aos 90 tão bem cuidada e mimada, apagar tantas velas em casa e na companhia dos que me amam!

Enquanto andamos neste frenezim bom de festas e casamentos fim-de-semana sim, fim-de-semana sim ,há famílias que perdem quem amam. Há dúvida na vida e no sentido de voltar a sorrir quando quem queremos não mais está cá. Sofrimento na saudade eterna de quem tanto queremos perto de nós. Angústia e dor de não conseguirmos mexer e remexer no tempo e aquilo que seria um amanhã, cheio de projetos e sorrisos, transforma-se lentamente num mapa de recordações. A vida e a sua fragilidade assustam-me...agarro e aperto o Manel.
Relembro um artigo que li há uns dias em que o autor sugeria que se deveria ter um caixão à porta de casa para todos os dias nos lembrarmos que a vida é uma dádiva e a morte uma certeza. Achava ele que talvez assim, o dia-a-dia das pessoas fosse encarado de outra forma e que cada vez que saíssemos de casa de manhã dêssemos o valor real ao dia, ao momento.
Dispenso a parte mórbida mas aceito a ideia.
Não precisamos de caixões...golpes como a morte de alguém que amamos tiram-nos o chão, trocam o certo pelo incerto e mostram-nos o quão pequenos somos, o quão rápido nos pode fugir a vida. 

As coisas boas da vida não são coisas!
São pessoas, são momentos, são sorrisos e abraços, gestos e atitudes.
As coisas boas da vida permanecem e viajam no tempo, não estão no carimbo do passaporte nem em palavras, voam connosco e sem darmos conta são elas que nos fazem bater asas, voar em céu seguro e saber que quando nos cansarmos temos quem nos ampare.

90 anos, cheios de tudo mas sobretudo com muita garra, amor e festejo da vida, traga ela os golpes que trouxer.
90 anos ,em que 70 e muitos foram de mãos dadas com quem amava.
90 anos com imensa Fé!
É esta garra e amor que peço para todos os que sofrem!
É este amor tão único e bonito que desejo a todas as famílias!

Fé, que as coisas boas da vida não são coisas!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Diz que sim! 1 mês!


Diz que sim!

Sem dúvida um dos dias mais felizes da minha vida! O dia em que sem dar por isso sorri perdidamente!
As horas que anteciparam foram de nervosismo, ansiedade, por vezes mau feitio mas de uma alegria imensa!
Não trocava nada e repetia todas as horas e minutos vezes sem fim!
Para descrever o que senti e vivi dia 7 de Junho seriam páginas e uma imensidão de palavras que tentariam descrever o brilho dos meus olhos, as lágrimas caídas num misto de felicidade e emoção, o coração a bater a mil e uma felicidade imensa que me fez não mais parar de dançar desde que pus os pés na pista!
Fui abençoada pelos meus anjinhos quando a chuva parou mesmo antes de sair. Foi-me dada a graça de ter o meu avô sentado no cimo da capela a olhar para nós. Vi e senti todos os que já partiram em pessoas, em músicas, na valsa e nas orações. O mimo que recebi da minha família e amigos foi único!
Uma das madrinhas tinha-me dito que apesar de já vivermos juntos o casamento ia mudar a nossa relação. Duvidei e achei sempre que não iria sentir grande diferença mas enganei-me!
O sermos família trás umas responsabilidade bonita ao nosso namoro, olharmos um para o outro como parte de nós que queremos cuidar e amar e termos assumido esse compromisso é espetacular, ultrapassa todas as palavras que possam ser escritas ou ditas, simplesmente sente-se de uma maneira inesplicável e única!
Se antes nos sentíamos especiais e orgulhosos de nos termos um ao outros agora há magia!
Adoro dizer “o meu marido” e na lua de mel quando o ouvi dizer “my wife” o meu coração e os meus pés deram pulos de alegria e entusiasmo!


As saudades do vestido foram imediatas e por isso ficou a promessa de que daqui a uns anos fazemos a festa “Remember our YES” para voltamos todas a ser princesas, juntarmos os amigos dos amigos, entrarmos com as mesmas músicas no cocktail, atirarmos o bouquet "Amor&Lima" para que todas se casem e, se Deus quiser, ainda teremos todos o que sorriram connosco perto de nós a brindar e dançar nas cadeiras.


Até lá, vou continuar a dizer-lhe que sim todos os dias mesmo naqueles em que apeteça dizer só assim assim! 
Vou namorar, namorar e namorar e como o Senhor Padre disse tentar ser criativa como os Japoneses! J

1 mês! :) <3

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Lágrimas de crocodilo!





Ontem decidi ir ver a meteorologia para dia 7 de Junho.
Noiva que é noiva gosta de imaginar o casamento num dia de sol, passarinhos a voar, fotografias com o pôr do Sol.
Eu, como todas as noivas adormeci muitas vezes a sonhar com a minha descida pela escadaria de braço dado com o tio Domingos e todos os primos pequeninos vestidos de igual à minha volta. Imaginei a entrada na missa de pernas a tremer e a saída aos pulos de alegria! Ouvia o bater dos copos no cocktail em todos os cantos bonitos que a Graciosa tem para oferecer e as gargalhadas com outras coisas que poderiam acontecer.
Ontem, quando vi que as previsões davam chuva fiquei agoniada! E quando a agonia estava a levar a melhor e a apoderar-se de mim tive tantas e tantas amigas queridas a tentarem mostrar-me o lado bom de tudo o que eu não tinha sonhado, um cocktail apertadinho em vez de ser ao ar livre, galochas giríssimas e toda uma passerelle de chapéus de chuva, orações e ovos a Santa Clara e a alegria de que um arco-íris só existe quando chove... Que queridas que são todas! Sou abençoada por vos ter tão perto e mesmo assim caiu-me uma lágrima! 
E, quando me caiu esta lágrima senti-me a pessoa mais rídicula e egoista deste mundo!
Quando é que já se viu alguém chorar por chover no dia do casamento?

Já o meu avô dizia que além do rótulo que nos define o importante é o conteúdo. 
A Graciosa é a casa onde cresci, naquela capela onde caberemos apenas setenta pessoas casaram tios, primas e despedimo-nos já de alguns que tanto amamos. Para além da sua beleza, carrega consigo muito sentimento, muitas histórias e emoções. 
Vai ser ali que me vou casar com o Manuel que tanto adoro e com quem quero formar família e viver o resto da vida.
Importa se vai estar sol ou vai chover?
Quanto muito tornaria mais ou menos agradável, o que realmente importa é estarmos os dois com os que mais gostamos neste dia e esses sei que vão por nós! 
Não se vão interessar se o cocktail é nos jardins ou já nos salões do jantar, se temos fotografias bonitas na escadaria ou de todos à nossa volta na mesa!

Que venha a chuva para os que precisam de cultivar as suas terras e fazem delas o seu alimento! 
Que eu não volte a deitar uma lágrima sem antes dar valor e agradecer o que tenho todos os dias sem grande esforço.
Que eu não volte a deitar uma lágrima fútil quando tenho tecto e salões para jantarmos e dançarmos até de manhã!
Que eu não volte a deitar uma lágrima quando vou ter a graça de conseguir reunir toda a minha família e receber um beijo do meu avô!
Que eu não volte a deitar uma lágrima quando há quem chore e ninguém dê por isso...

Obrigada Nossa Senhora por nas nossas conversas Me chamares a atenção de tanto que tenho que agradecer e por tão pouco que tenho de chorar! 

Obrigada a todos os que gostam de nós e vão estando por perto! Peço para que estejam sempre connosco e saibamos sempre dar valor ao que realmente importa!

Tenho a certeza que vai ser o dia mais feliz da minha vida e seja com sol ou com chuva vou sorrir sorrir e sorrir, dançar, dançar e dançar! Rodopiar o meu vestido e cantar o meu Na ni na ni ná! Olhar para o Manuel e ter a certeza que não é uma chuva, não é uma tempestade ou uma ventania que nos tira o brilho e felicidade!

Dia 7, com Sol ou com chuva vou estar feliz!

Vamos estar TODOS! :)

quarta-feira, 7 de maio de 2014

1 mês e somos nós!



Desde o dia que ficámos noivos em Novembro até hoje, a um mês de nos casarmos, o tempo voou!
O vestido foi escolhido passado quatro dias em contraste com o fraque que ficará pronto na semana do casamento.
Dia 7 de Junho, perante Deus, perante a sociedade e todas as pessoas que gostamos vamos dizer que Sim, sim queremos continuar uma vida a dois, construir uma família e educar os nossos filhos segundo os valores da Igreja Católica. 
Sim, contra todas as estatísticas publicadas em jornais queremos e acreditamos no casamento, numa vida a dois. 
Sim, estamos dispostos a juntos e sempre juntos, namorar e namorar, a nem sempre fazermos o que gostamos mas o que for preciso para que, quando formos velhinhos, olhármos um para o outro, para o nosso caminho e aí sim, sentirmos orgulho do que unidos construímos.

Estes meses até ao casamento têm sido uma grande prova de que, quando existe amor tudo se consegue, as coisas simples ganham vida e o sentimento é visível! 
Não só o nosso, como o amor da família e carinho tão bom que têm mostrado por nós. 
Quase que é palpável o amor extraordinário dos padrinhos! Têm sido incansáveis e muitas vezes ultrapassam a amizade e são irmãos e irmãs, mães e pais! 
O amor de todos os amigos que tanto nos têm mimado e em pequenas grandes coisas nos têm feito sentir tão especiais.
Para mim, são anjos enviados por aqueles que nos olham lá em cima!

A vida e tudo o que nos rodeia nem sempre é amor, nem sempre temos a sorte de amar e ser amados mas aprendi que é ao amor e a todas as suas maneiras de se expressar que tenho e quero dar importância!
O resto? 
Acaba por morrer, por ser semente que não cresce e seca na terra árida ou é levada pela ventania de um fim de dia!

Temos que ser girassóis, fugirmos da sombra e vivermos no e com o Sol! 
Andarmos nessa dança diária de estarmos com quem nos ama e amamos e, enquanto assim for, tudo correrá bem! 

OBRIGADA A TODOS o que fazem parte do nosso nós, sem vocês seriamos apenas dois!


1 mês e somos nós (todos)! 






segunda-feira, 14 de abril de 2014

Foi uma maravilha!


Foi uma maravilha!

Entre achar que ia ficar no SuperCor do Beloura Shopping, e ter de fingir que estava entusiasmada com a ideia, a passear-me num carro maravilhosamente decorado mas só sair dele passado duas horas em que parte do caminho fui com uma venda a fazer curvas e contra curvas que me fizeram chegar ao destino meia enjoada, lá cheguei e foi uma maravilha!
Começámos algumas e acabámos vinte e poucas e soube tao bem!
Entre sessões fotográficas made in LineWithLine, sempre querida e já acompanhada por alguém tão especial, levantei os pés da areia com surfistas divertidos,  tirei o véu e pus o véu, a coroa espetacular Amor&Lima foi voando aos poucos com o vento, tira assim e assado, as de cor de rosa, todas as de azul, copos pelo meio, frio e Sol escondido e uma boa tarde se foi passando!

O fim de tarde em casa pareceu o meio de uma noite em que alguém se esqueceu de apagar as luzes, dançámos e cantámos como se já noite fosse e a relva e muros tornaram-se a pista!

Entre narizes, pernas, olhos, costas e bocas de amigos confundidas com as do Manuel lá fui recebendo presentes, todos eles para aprender a costurar, limpar a casar, arrumar a roupa, tudo o que o Manuel precisa para ser feliz até porque todas elas são muito certinhas e prendadas!( LOL)
A Páscoa chegou e uma coelhinha alegre e feliz aprendeu a saltitar de forma sensual – diz a professora que com sucesso! ;)
O “Cacheiro”, como tive a liberdade de o batizar, recebeu-nos vazio e as últimas a sairem foi porque os pés já não aguentavam e o calor de todas e tantas músicas dançadas fazia-se sentir!

Obrigada a todos pelo fim de semana tão bom! Um Super Mega Hiper Obrigada às madrinhas queridas pela organização espetacular!

Afinal, quando se está entre AMIGAS, tanto pode ser longe como perto, com mais ou menos qualquer coisa que é sempre uma MARAVILHA! ADOREI!E...estou pronta para casar! :)


                                                              

quarta-feira, 12 de março de 2014

O Teu amor!

Entre o que recebemos, queremos e gostávamos que acontecesse Deus chega e decide brincar connosco, dar o ar da sua graça e mostrar-Se.
Põe-nos à prova e quando achamos que ultrapassámos todas as metas possíveis damos por nós e estamos na linha de partida de uma nova corrida!
Cria-nos momentos em que desejamos que certas horas passem como segundos e segundos que adorávamos que se prolongassem em dias. Põe-nos em circunstâncias que gostávamos de alterar e libertar delas quem amamos.
Depara-nos com males nos quais não conseguimos ver o bem.
Faz com que queiramos colar beijinhos nas bocejas para sempre, ansiar para que as nossas mãos entrelaçadas nunca se separem. Roubar sorrisos e gargalhadas e trancá-los a sete chaves numa caixa só nossa.
Abana-nos e relembra-nos que somos nada mais do que pequenas peças nesta corrida que é a vida!
Tenho aprendido que Deus modela e remodela o meu coração, dá-lhe uma forma e sem eu dar por isso chega e faz com que ele fique apertado e a querer explodir para vários lados.
Enquanto o meu coração pequeno bate em esforço, agoniado e sufocado, Deus mostra-me que o amor é a maior de todas as coisas. O amor faz com que vários e tantos corações batam juntos por um tão grande mas agora fraco.
Ensina-me que mesmo no silêncio dos nossos batimentos o amor percorre-nos no sangue e cria-nos medo mas enche-nos de força e transforma-se em esperança!
Tu obriga-nos a contemplar e festejar a vida com o respeito e amor que esta merece mesmo que nos apeteça tudo menos admirá-la e brindá-la!
Esta visão do amor tão completa e genuína é a mais bonita lição que entre tantas outras tenho tido o privilégio de viver e ir aprendendo contigo. Um amor ao outro e à vida que ultrapassa qualquer dor, qualquer egoísmo e desejo próprio. O teu amor!

Gostava de um dia conseguir sentir o amor e a vida como sentes! Viver as surpresas de Deus como tens e continuas a viver!
Adoro ter-te cá comigo, viver e sentir este/o Teu o amor! Tenho medo, tanto medo mas lá no fundo tenho uma imensa fé! 
Fé em Ti, em todos nós, em Deus e sobretudo, acredito que seja qual for a corrida vamos estar sempre juntos, cada passada dada seremos vários e sei que todas as metas atingidas serão cortadas não por um mas por vários corações!

Se daqui a uns meses vamos estar juntos no meu casamento com o Manuel, nos teus 90 e em tantos outros momentos? Naturalmente é com o que mais sonho e desejo mas na brincadeira da vida entrego-me nas orações, acredito na grandiosa força do AMOR e que seja o que Deus quiser!

Amo-te!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Discutir - diz que faz bem! ;)

Um dia destes entre conversas de casamento uma das minhas madrinhas disse-me: “ É normal e saudável que discutam algumas vezes! Os casais que nunca discutem não são felizes! É como os amigos, quando somos mesmo amigos é com eles que discutimos porque tal como existe  à vontade para tal também sabemos que tudo se resolve”.

Que grande e querida madrinha! 
Automaticamente relembrei uma discussão gigante que tive com a minha amiga/irmã Isabel! 
Ela chorava de um lado ofendida comigo, eu chorava do outro por ela estar a chorar e ter duvidado dela. No meio das nossas desilusões chorámos, gritámos e penso que foi aí que aprendi que quando somos realmente amigas no verdadeiro sentido da palavra, podemos gritar, chorar, espernear que tudo se resolve! A maioria das vezes, não só se resolve como fortalece a relação, aumenta ainda mais a confiança e une-nos!

Discutir é diferente de amuar e bater o pé. É uma troca de ideias mais ou menos exaltada, é um divergir para que nas diferenças lentamente se vá convergindo em algo comum!
Aí conhecemos o outro e ele conhece-nos a nós, trocamos ideias e pontos de vistas, e, caso faça sentido, pedimos desculpa!
Desculpar não é esquecer tal como eu não esqueci aquela discussão. Desculpar é aceitar o erro e decidir que conseguimos ultrapassá-lo e viver para a frente com ele! É assumir que o que se passou não tem remédio e borracha mas que podemos aprender e tornar o nosso casamento, o nosso namoro, a nossa amizade ainda mais bonita! Há amizades que ficam pelo caminho mas talvez seja porque não o eram...

Obrigada minhas queridas! 
Ontem foi um recordar de cenas hilariantes! Uma prova de vestido tornou-se num evento que se prolongou horas que ainda hoje não sei explicar como!
Acima de tudo, é ótimo e gratificante olhar para todos os meus amigos e sentir que com vocês vale a pena andar na festa! :)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Heróis de Bata!


A vida é uma dádiva e por isso quem tenta cuidar dela connosco e algumas vezes por nós, é grande! 
Quem o faz sempre e com um sorriso, não é grande, é simplesmente gigante! 

Não posso deixar de homenagear todos os médicos, enfermeiros e auxiliares que estão espalhados pelo mundo e cuidam de nós! 
Todos eles em pequenos momentos contribuem para que aconteçam grandiosos milagres!

Agradeço e glorifico todos os sorrisos, todas as mãos que delicadamente dão festas e cuidam de tantos e todos os dias! 
Vangloriso e admiro a coragem e imensa fé! A Fé na vida que ultrapassa todas as crenças religiosas e faz com que acreditem e batalhem pelas vidas daqueles que sem pedirem lhes chegam.
Arrepio-me com a audácia e coragem dos que recebem nas suas mãos ainda novas, vidas que já deixaram bastantes rugas...
Estes heróis acreditam! Admitem que entre o que estudaram e a prática vão ressuscitar vidas e com o seu empenho conseguem-no!

Estas equipas merecem um abraço gigante, um louvor enorme, não só pelo trabalho que fazem mas pelo que criam em seu redor! 
A responsabilidade do seu trabalho é assumida com uma alegria e descontração que não os impede de, entre brincadeiras e festas, darem a devida atenção e mimo aos doentes. 
Por detrás das batas, sejam elas de que cor forem, estão pessoas extraordinárias que todos os dias optam por deixar os seus problemas em casa e pacientemente enchem os bolsos das suas batas com alegria e boa disposição. Para além destes que são espetaculares ainda há aqueles que se transcedem e levam consigo uma dose graciosa de amor!

E amor foi o que senti, muito amor ao próximo! Um imenso respeito e ternura pelo doente! Um dignificar da profissão e das pessoas que tinham em seu redor!

Muito obrigada a todos os que dão tanto de si ao próximo e um  OBRIGADO especial a todos estes heróis de bata que salvam vidas com amor e sempre com um sorriso!

É graças a todos eles que apesar de sairmos do hospital de coração apertado, por ainda não conseguirmos trazer quem amamos connosco, chegamos a casa com o conforto e segurança de que quem ficou não só está a ser bem tratado como muitissimo bem cuidado e amado! 


Assim vale a pena! Com amor tudo vale a pena!




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Encontrei o homem da minha vida?




Sinto uma satisfação enorme quando escrevo um texto no blogue e alguém comenta, mete likes ou envia mensagens. Gosto imenso quando tenho retorno do que escrevo. Gratifica-me saber que alguém cede minutos do seu tempo a ler as minhas palavras. Dá-me ainda mais gozo quando me questionam e desafiam.

No último texto que escrevi perguntaste-me “Se tinha encontrado o homem da minha vida? Como é que sabia que era ele?"  
Respondi-te rápido  que sim, encontrei o Manuel da minha vida e que sei que é ele porque mal fecho a porta de casa tenho saudades e não consigo adormecer bem sem o pé dele enterlaçado no meu!

É verdade! A vontade de o voltar a ver está sempre presente, não me canso de estar e olhar para ele.
Nos dias em que nos chateamos, rogo-lhe pragas mas mesmo danada continuo a gostar de o ter por perto.
O sorriso e brilho nos olhos quando o reencontro nascem por si e sem qualquer imposição.
Posso-te dizer que acima de tudo não vivo no engano da perfeição e tenho presente que o Homem da minha vida nem todos os dias me sorri e sei que não dançaremos todas as manhãs mas na grande maioria dos nossos dias vamos levar-nos ao colo um do outro e pegar na mão que nos guia, pois, para além da paixão, do enorme desejo e imenso amor, tem sido e vai sendo construída uma forte amizade.
Amizade esta que nos tem tornado unha e carne, que me faz sentir as dores dele como se fossem as minhas. Que nos permite implicar, discutir, gozar, brincar, dar mimos, milhões de beijinhos, recuar e avançar com a certeza de que o passo será o mais certo e quando não for enquanto o sentimento existir continuaremos a caminhar lado a lado.
Neste rebuliço em que dois se tornam um, no meio de tudo o que há e estará para vir, está um espelho que nos reflete um no outro, que ao longo do tempo e entre a confusão da vida nos vai tornando um só.
Não há fórmula segura e certa para que o amor corra bem e não há sinais específicos e definidos que nos digam que aquele é o tal. 
Acredito, que no final e só mesmo no final do caminho, conseguiremos ver a beleza de todas as cedências, de todos os momentos vividos, de todos os altos e baixos. Recuaremos no tempo, balançaremos de saudades, veremos que entre vales e montanhas, céus estrelados e ventos fortes partilhamos e ultrapassamos juntos os momentos!
O amor tem de passar por esse exercício de paciência, por essa enorme e rara entrega, por um sentimenro tão gracioso que nos faz querer chegar ao fim do caminho com o desejo de que quem temos ao nosso lado tenha sido feliz! 
Um olhar por cima do ombro e ver um mapa do nosso mundo, desenhado com passadas nossas e caminhos percorridos no qual voltavamos a viajar vezes sem conta!


Resumindo e concluindo, sei que encontrei o homem da minha vida porque para além de ser feliz ao seu lado, sinto que no nosso caminho não me vou cansar de o querer e tentar fazer feliz!



sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

"O homem da minha vida? Não era este..."








Há algum tempo atrás escrevi o texto “ A mulher da minha vida? Deixei-a ir…” sobre os homens que perdem as mulheres da sua vida.
Alguns homens concordaram com o que foi escrito e na altura um amigo desafiou-me a escrever sobre quando as mulheres perdem o homem da sua vida.

É mais complicado escrever sobre as mulheres porque em termos de sentimentos e comportamentos somos bem mais complexas do que os homens. Falamos entre linhas, amuamos, se não perguntam o que queremos e como queremos é discussão quase certa, pensamos nas razões, somos inseguras e queremos bem mais mimo que eles.
Somos bastante “complicadas” mas quando adoramos e amamos é rara a coisa que não fazemos por aquele que acreditamos ser o homem da nossa vida. Damos a volta ao mundo e lutamos contra o universo caso seja preciso.
Quando o sexto sentindo diz que o “nós” está a cair e a nascer um “tu” e “eu”, cuidado com as mulheres!
Não somos de ficar a ver o filme passar, tornamo-nos logo personagens e fazemos de tudo para voltar a ter o papel principal, estarmos presentes na cena final onde há um beijo e o pé se levanta!
Viramos mineiras e picamos o suposto homem da nossa vida com “Porquês?”, ”Passa-se alguma coisa?” "Fala comigo!”,  “Explica-te!”, “Preciso de saber as razões!”, “Porque é que não falas?“
Procuramos todas as respostas, tentamos estar mais vezes até sentirmos que afinal o sexto sentido não existe e podemos voltar a estar seguras.
Entre altos e baixos, mensagens enviadas, conversas tidas, medos constantes e discussões patentes há o dia em que o Principe nos diz que NÃO! Não dá e desta vez não dá mesmo!
Acham que pelos homens nos dizerem isso desistimos?
Mulher nunca desiste daquilo em que acredita! Não larga sonhos e sentimentos só porque é dito um não com razões que facilmente se um “nós” quiser são alteráveis. O sonho não pode acabar assim, o coração não perde assim os sentimentos, existem planos, há monotonias, ligações, amigos em comum, sonhos por realizar em conjunto!
As mulheres lutam até à ultima força e até esgotarem todas as possibilidades! Há sempre imensos “mas”, “e se tentarmos”, “vai ser diferente”…
Todo o lutador quebra nalgum momento e mesmo que ache que não precisa o derradeiro descanso chega. O limite dos dias não felizes e noites mal dormidas, o sorriso que não surge logo pela manhã, o desgosto pelo telefone não tocar, as saudades da companhia e cumplicidade vai desaparecendo.
A luta termina.
O coração desiste. Aguentou sofrimento, lágrimas e soluços, discussões, instabilidade, altos e baixos…os batimentos esgotaram.
A razão faz o favor de clicar no botão “OFF” e o coração desgastado e cansado aceita o fim.
Fim esse que passado todo este processo é definitivo e quando este “OFF” é acionado a vida segue. Segue, não com a ideia de que se perdeu o Homem da vida mas que durante aquele tempo se esteve com alguém que pensámos ser o Principe Encantado. Os bons e maus momentos deixam marcas com a certeza de que foi uma relação em que o final seria " E foram quase felizes para sempre!"…As mulheres odeiam meios termos e "quase amar" não entra no vocabulário! Temos que sentir e viver!

As noites a dançar e copos bebidos voltam a ser para ondular o corpo , libertar energias e dar festas ao ego. As conversas e lanches entre amigas voltam a ser vividos com a intensidade antiga sem medo de não sorrir naturalmente e ofuscar tristeza. Aos poucos, a vontade de voltar a criar um novo cenário com um marido diferente, novos sonhos e projetos , essa vontade volta a surgir.
As mulheres poem toneladas de importância nos sentimentos e na maioria das vezes o orgulho vem depois destes e talvez por isso, depois de fazerem tudo pelo que sentem e nada resultar, a resposta tem mesmo de ser "Não"! E se este "não" surge é porque o homem da minha vida? Não era este...


PS: Cuidado homens!! Há mulheres em que o "OFF" nunca é clicado, o coração está treinado para uma vida de luta e adoram ter um regador por perto...e quando assim é...danou-se!




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chinês ou Japonês?

Ontem recebi uma mensagem com palavras simpáticas sobre o texto "Conheço-te ou Amigo-te?", e que terminava com a pergunta:
"- Sou conhecido ou amigo?"

Como estou em dieta e durante a semana sonho com o dia da asneira a tua resposta vai tender para a gastronomia.

Chinês ou Japonês?

Gosto imenso dos dois, estou proibida de almoçar ou jantar em qualquer um deles durante a semana pois ambos engordam.
Sábado, dia da asneira, entre um chinês e um japonês o que é que escolho?

O sushi!

É cru, sem grandes fritos, sem grandes temperos e molhos. Como se apresenta é como é, não engana muito. Posso ter uma surpresa que se for num restaurante de sushi de qualidade normalmente serei surpreendida pela positiva mas caso não o seja, o geral é tão extraordinário que as pupilas gustativas perdoam os enganos.
Os meus amigos são como o sushi, não me enganam e como faço parte dos seus ingredientes sei o que cozinham, quer o prato seja bom ou mau. Quando é bom tudo corre bem caso seja mau tratamos de pôr ordem na cozinha para nos certificarmos que da próxima será melhor.
Não levamos reclamações para casa, escrevemos sempre que necessário porque só assim podemos crescer juntos e unidos. Só assim ultrapassamos e corrigimos erros que nos farão chegar ao topo.
Evitamos molhos extra a soja, não precisamos de parecer ultra e os paladares que oferecemos bastam-nos.
Gostamos do sabor de cada peça tal e qual como se apresenta e se o sabor de alguma der discussões, gargalhadas e silêncios, gozamos o momento e lidamos com cada um à sua maneira. Vistos à distância se forem tratados com respeito todos esses momentos serão maravilhosos pelo que nos fizeram crescer, pelo que nos uniram, pelo rasto que deixaram.
Podemos não saber pegar todos nos pauzinhos da mesma forma mas sabemos que mais importante que os pauzinhos é rir do wasabi a mais e beiços inchados, da peça que se desfaz e grãos de arroz desfeitos na soja.
Os amigos são sushi, peças mais ou menos perfeitas, concebidas à nossa frente e são estas peças que nos fazem ansiar pelo dia da asneira e gozá-lo tão bem que todas as nossas pupilas gustativas explodem.

O crepe!

Tem coisas ótimas daquelas que quando estamos em dieta rígida nos apetece mesmo: fritos, fritos fritos, óleo, óleo, óleo, molho agridoce e os crepes logo de entrada! É sempre agradável ir ao Chinês mas quando saímos nunca sabemos se comemos Pato à Pequim ou Gato à Ruas de Lisboa.
Penso que não há muito mais a dizer sobre os conhecidos, são tal e qual como o Chinês. Sabemos onde estão os bons e simpáticos que nos oferecem uma lembrança e nos fazem rir com o “tleze” mas trazemos connosco uma misturada de sabores oriundos de uma cozinha que não vemos, não sabemos quem é o chefe que em segundos prepara e põe nas mesas vários pratos sem ouvirmos o click do microondas.

Chinês ou Japonês?

Aprecio bastante os dois mas como gosto de saber com o que contar e valorizo a transparência nas coisas simples da vida, sem dúvida que escolho Japonês! Japonês! Japonês!
É complicado depois de provarmos um sushi extraordinário irmos a um menos bom. E, após ganharmos hábitos de vida saudável menos apetecível se torna ir a um chinês.

Aparentemente todos têm os olhos em bico, as semelhanças físicas entre Chinês e Japonês existem mas quando entramos em cada um deles a diferença de conteúdo é abismal!
Não podemos querer almoçar chinês num sushi nem sushi num chinês. Não dá para comer um crepe e avaliar como se fosse sashimi e, caso isso acontença, é sinal que devemos tentar um bitoque à Portuguesa para relembrar as origens e dar valor ao que realmente interessa!


Mais importante do que a resposta à tua pergunta penso que é sabermos quem e o que somos, depois disto é fácil percebermos onde preferimos ir jantar, seguirmos a nossa vida sabendo que nem todos preferem sushi, por isso, pergunto-te:

- És chinês ou Sushi?

Eu sei e sempre hei-de saber o que sou para ti. ;)




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Conheço-te ou Amigo-te?

Em pequenos entramos na escola, apresentam-nos e obrigam-nos a estar na mesma sala com outros pequenos como nós.
Desses pequenos alguns gozam connosco, uns partilham o lanche e são poucos os que nos dão a mão!
Os anos passam, as noitadas começam, o tabaco experimenta-se, dão-se os primeiros beijos começam as curtes e namoricos.
Muitos vão oferecer copos, outros dançar e são alguns os que vão dar a mão na ressaca!
Cursos terminam, horas a fios de trabalho começam e os namoricos passam a ser namoros.
Alguns acompanham, outros afastam-se e são poucos aqueles que quando realmente é preciso estão lá! Não vão apenas, estão!
Surgem anéis, casamentos e bebés.
Ficam por perto os que já quase são família. 
São poucos? São muitos?
Sem dúvida que serão os que encherem os corações de alegria, que aliviem as dores e problemas e não serão causa destas. Serão os que viverem como amigos e não se sintam baralhados entre o: conheço-te ou amigo-te?
Entre os dedos das mãos passarão aqueles que apenas brincaram e gozaram em pequenos, ofereceram copos em idade de experimentar tabaco e dançaram entre músicas, tal e qual como estiveram nos momentos cruciais, ao de leve e de passagem.

Conhecidos? Amigos?
Conhecidos, sem dúvida que todos temos muitos e ainda bem! 
É  bom e divertido conhecer pessoas, aumentam-nos a alma, altera e melhora o dia-a-dia!
Amigos, alguns e certamente os melhores!
É extraordinário cativar e deixarmo-nos cativar por conhecidos que se tornam amigos. 
Amigos que nos preenchem a alma, nos libertam e dão vida! 

Conheço-te ou Amigo-te?

Na incerteza do que já fomos, somos ou seremos, a vida tão querida vai-nos mostrando a diferença!