terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Encontrei o homem da minha vida?




Sinto uma satisfação enorme quando escrevo um texto no blogue e alguém comenta, mete likes ou envia mensagens. Gosto imenso quando tenho retorno do que escrevo. Gratifica-me saber que alguém cede minutos do seu tempo a ler as minhas palavras. Dá-me ainda mais gozo quando me questionam e desafiam.

No último texto que escrevi perguntaste-me “Se tinha encontrado o homem da minha vida? Como é que sabia que era ele?"  
Respondi-te rápido  que sim, encontrei o Manuel da minha vida e que sei que é ele porque mal fecho a porta de casa tenho saudades e não consigo adormecer bem sem o pé dele enterlaçado no meu!

É verdade! A vontade de o voltar a ver está sempre presente, não me canso de estar e olhar para ele.
Nos dias em que nos chateamos, rogo-lhe pragas mas mesmo danada continuo a gostar de o ter por perto.
O sorriso e brilho nos olhos quando o reencontro nascem por si e sem qualquer imposição.
Posso-te dizer que acima de tudo não vivo no engano da perfeição e tenho presente que o Homem da minha vida nem todos os dias me sorri e sei que não dançaremos todas as manhãs mas na grande maioria dos nossos dias vamos levar-nos ao colo um do outro e pegar na mão que nos guia, pois, para além da paixão, do enorme desejo e imenso amor, tem sido e vai sendo construída uma forte amizade.
Amizade esta que nos tem tornado unha e carne, que me faz sentir as dores dele como se fossem as minhas. Que nos permite implicar, discutir, gozar, brincar, dar mimos, milhões de beijinhos, recuar e avançar com a certeza de que o passo será o mais certo e quando não for enquanto o sentimento existir continuaremos a caminhar lado a lado.
Neste rebuliço em que dois se tornam um, no meio de tudo o que há e estará para vir, está um espelho que nos reflete um no outro, que ao longo do tempo e entre a confusão da vida nos vai tornando um só.
Não há fórmula segura e certa para que o amor corra bem e não há sinais específicos e definidos que nos digam que aquele é o tal. 
Acredito, que no final e só mesmo no final do caminho, conseguiremos ver a beleza de todas as cedências, de todos os momentos vividos, de todos os altos e baixos. Recuaremos no tempo, balançaremos de saudades, veremos que entre vales e montanhas, céus estrelados e ventos fortes partilhamos e ultrapassamos juntos os momentos!
O amor tem de passar por esse exercício de paciência, por essa enorme e rara entrega, por um sentimenro tão gracioso que nos faz querer chegar ao fim do caminho com o desejo de que quem temos ao nosso lado tenha sido feliz! 
Um olhar por cima do ombro e ver um mapa do nosso mundo, desenhado com passadas nossas e caminhos percorridos no qual voltavamos a viajar vezes sem conta!


Resumindo e concluindo, sei que encontrei o homem da minha vida porque para além de ser feliz ao seu lado, sinto que no nosso caminho não me vou cansar de o querer e tentar fazer feliz!